27/08/2017



APOIO PATERNO NO INCENTIVO À AMAMENTAÇÃO

Resultado de imagem para apoio paterno na amamentação

                Se você leu nosso último post e deu uma olhadinha no nosso mural, você sabe que estamos fechando o Agosto Dourado, mês escolhido pela Organização Mundial de Saúde para reforçar a importância do aleitamento materno e chamar a atenção da sociedade para a consolidação da rede de apoio que deve sustentar uma mãe lactante, e essa rede somos todos nós que temos lactantes na família, entre amigos, nos espaços por onde passamos e principalmente na área da saúde, ou seja, se você é um profissional da saúde, também cabe a você incentivar o aleitamento materno! Mas hoje, nosso post é especialmente para relembrar a importante função do pai dentro dessa rede de apoio.
                É indiscutível a importância do apoio familiar, em especial o apoio paterno, na amamentação, diante da ansiedade gerada na mulher, durante o ato de amamentar. O pai deve contribuir não só na saúde da mulher, como na saúde da criança, exercendo o seu papel de companheiro e de pai. Sabe-se que o apoio paterno, aumenta a chance da mulher em optar pela amamentação, assim como dar continuidade ao processo. E isso é de grande relevância, não só pela própria composição do leite materno, sendo o alimento mais completo para o bebê , por ser capaz de prevenir infecções, obesidade, colesterol alto e diabetes, como também por possibilitar uma ligação entre os membros familiares com o bebê (SILVA, SANTIAGO, LAMONIER, 2012).
                Atualmente, tem sido falado na chamada ‘’nova paternidade’’, que traz a imagem do pai não unicamente como ‘’provedor da casa’’, mas como responsável (juntamente com a mãe) e participante ativo da criação dos filhos no seu crescimento e desenvolvimento, incluindo na alimentação, que se inicia com a amamentação (JENERAL et al., 2015).
                Um estudo realizado em Sorocaba sobre a atuação do pai no processo da amamentação do bebê mostra que o incentivo paterno é fundamental para o sucesso da mãe ao amamentar, e esse incentivo e participação do pai foi efetivo pelo fato de ele estar devidamente informado sobre os benefícios do leite materno para a saúde da criança. Essa colaboração paterna pode se dar em atitudes como apoio, atenção, carinho com a mãe, auxílio nas tarefas domésticas e até mesmo no esvaziamento da mama (JENERAL et al., 2015).
                Embora a realidade esteja mudando, ainda são poucos os pais que acompanham e participam do pré-natal e do pós-parto da mãe. No estudo mencionado anteriormente, foi observado que pais que receberam orientações sobre o aleitamento materno se sentiram mais seguros, foram mais ativos no processo da amamentação e incentivaram mais as mães de seus filhos, enquanto que os pais que estavam desinformados, apresentaram insegurança e se sentiram excluídos, fazendo com que se distanciassem nesse período (JENERAL et al., 2015).
                 Portanto,vale ressaltar a importância de voltar orientações a respeito destes temas também aos pais, de modo que as informações fornecidas pelos profissionais de saúde não se limite apenas às mães, para que eles também se sintam responsáveis por todo o processo de geração e criação dos filhos e possam servir de suporte durante o aleitamento materno.Um pai bem informado e esclarecido é um fator que ajuda a evitar o desmame precoce (JENERAL et al., 2015).Diante disto, fica claro a importância dos profissionais de saúde no incentivo e na valorização da amamentação, desde o pré-natal, estimulando a aproximação do contexto familiar, especialmente do pai.

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