Intolerâncias alimentares são alterações ocorridas nos processos
metabólicos de digestão e absorção de determinado componente do alimento,
comumente em consequência a alguma deficiência enzimática, sem haver
envolvimento da resposta imunológica neste processo.
Intolerância à lactose
O quadro clínico conhecido como
"intolerância a lactose" é decorrente de uma deficiência ou ausência
de lactase. Estima-se que 45% da população brasileira apresenta algum grau
dessa intolerância.
A lactose é um açúcar, um dissacarídeo encontrado no leite e seus derivados. Após a ingestão de leite ou de seus derivados, a lactose é "quebrada" no intestino e origina dois monossacarídeos (glicose e galactose), que são absorvidos pelo intestino. O processo de "quebra" ou hidrólise da lactose é dependente da enzima lactase, produzida pelas células que revestem o intestino, chamadas enterócitos. A deficiência ou ausência dessa enzima irá impedir a quebra da lactose, sendo assim, ela não será absorvida, ficará no intestino onde sofrerá a ação de bactérias fermentadoras que irão produzir excessos de gases intestinais, entre outros sintomas como:
A lactose é um açúcar, um dissacarídeo encontrado no leite e seus derivados. Após a ingestão de leite ou de seus derivados, a lactose é "quebrada" no intestino e origina dois monossacarídeos (glicose e galactose), que são absorvidos pelo intestino. O processo de "quebra" ou hidrólise da lactose é dependente da enzima lactase, produzida pelas células que revestem o intestino, chamadas enterócitos. A deficiência ou ausência dessa enzima irá impedir a quebra da lactose, sendo assim, ela não será absorvida, ficará no intestino onde sofrerá a ação de bactérias fermentadoras que irão produzir excessos de gases intestinais, entre outros sintomas como:
· Dor
abdominal em cólicas;
· Desconforto
abdominal, sensação de inchaço no abdome;
· Flatulência
e borborigmos;
· Diarreia
com fezes volumosas, espumosas e aquosas;
· Náuseas
e em alguns casos vômitos.
Intolerância à lactose pode ser
congênita, mas a forma mais frequente de intolerância a lactose é a adquirida
Intolerância ao Glúten:
O termo glúten é utilizado para
designar a fração protéica constituída das classes protéicas glutelina e
prolamina, após hidratação sendo encontradas no trigo, na aveia, no centeio, na
cevada, no malte, e nos cereais, amplamente utilizados na composição de
alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas e cosméticos (Quaglia, 1991).
A intolerância ao glúten é a
incapacidade ou dificuldade de digestão do glúten, e com isso pode provocar
sintomas intestinais como excesso de gases, diarreia ou obstipação, dor no
estômago, porém como esses sinais são comuns em outras doenças, por vezes a
intolerância não é diagnosticada.
A infecção progressiva causada em
indivíduos geneticamente predispostos, por permanente intolerância à gliadina
contida no glúten é conhecida como Doença Celíaca (DC) que, em sua forma
clássica, se exterioriza, principalmente através de severas lesões da mucosa
intestinal, resultando em variáveis graus de má absorção de nutrientes. O
celíaco produz anticorpos contra o glúten, que agem no intestino delgado,
atrofiando-o.
A dieta dos portadores da doença deve ser rigorosa, o que restringe muito o poder de escolha desses consumidores, que são obrigados a abolir de sua alimentação produtos comuns como macarrão, pães, bolos, bolachas, cervejas, entre outros. É importante ressaltar que o glúten não é transformado quando os alimentos são assados ou cozidos, por isso deve ser substituído por outras opções como a farinha de arroz, amido de milho, farinha de milho, fubá, farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo e fécula de batata.
A dieta dos portadores da doença deve ser rigorosa, o que restringe muito o poder de escolha desses consumidores, que são obrigados a abolir de sua alimentação produtos comuns como macarrão, pães, bolos, bolachas, cervejas, entre outros. É importante ressaltar que o glúten não é transformado quando os alimentos são assados ou cozidos, por isso deve ser substituído por outras opções como a farinha de arroz, amido de milho, farinha de milho, fubá, farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo e fécula de batata.
Oficina de Intolerâncias Alimentares
No dia 29 de outubro de 2016, das 8h ao
12h, o PET Nutrição realizará a Oficina culinária de Intolerâncias alimentares,
voltada para o público intolerante à lactose ou glúten. A oficina acontecerá na
Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás e terá a elaboração de
receitas utilizando substitutos dos ingredientes fontes de lactose ou glúten.
Se você é portador(a) de intolerância a lactose ou glúten, venha participar dessa oficina incrível, caso tenha interesse leia com atenção algumas observações importantes:
- Só poderá participar as
pessoas com um tipo de intolerância, lactose OU glúten;
- Crianças maiores de 10 anos
poderão participar somente acompanhadas de um responsável que também será
considerado participante;
- Será disponibilizada no dia da
oficina uma apostila com as receitas a serem desenvolvidas;
- No dia da oficina, o
participante somente poderá entrar no Laboratório de dietética se estiver
com unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base, cabelo preso, sem
maquiagem, sem barba, sem adereços (brincos, anéis, piercing, etc), calça
comprida, sapato fechado sem salto (deve cobrir todo o pé);
- A sua inscrição somente será
definitivamente efetuada via e-mail ou telefone de confirmação.
Para realizar a inscrição basta ir à
Sala do PET Nutrição ou na recepção do ambulatório de Alergia e Intolerâncias
Alimentares do Hospital das Clínicas. Lembre-se as vagas são LIMITADAS.
Fontes:
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