Êta que chegou a melhor época do ano: As festas
juninas!!! Muita quadrilha, comidas
típicas, músicas animadas e trajes coloridos e enfeitados. Mas de onde surgiram
essas festas? O PETNut traz pra você, leitor fiel, a história dessas festas que
amamos.
A
origem das festas juninas é bem mais antiga do que pensamos! No período pré-gregoriano,
povos pagãos comemoravam a fertilidade da terra e as boas colheitas do período
do solstício de verão. Essas comemorações ocorriam por volta do dia 24 de
junho, no nosso calendário atual. Com o passar do tempo e a ascendência da
Grécia antiga, essas festas passaram a ser dedicadas a deuses que teriam a
função de garantir que as colheitas fossem boas e a fertilidade persistisse.
Uma das deusas homenageadas era Hera, esposa de Zeus.
Simultaneamente
ocorria a expansão do império romano, e por volta de 146 a. C., essa expansão
chegou à Grécia, que foi dominada. Em consequência, aconteceu a fusão entre a
cultura, arte, literatura, filosofia e religião (período Helenístico) dessas
duas grandes potências da antiguidade. Iniciou-se então, uma associação entre
os deuses gregos e seus homólogos romanos, assim a deusa Hera, no império
romano era conhecida como Juno e as festividades que ocorriam no período do
solstício de verão, começaram a ser chamadas de “Junônias”, que mais tarde se
tornariam “juninas”.
Com
a difusão do cristianismo pelo império romano e consequente criação da igreja
Católica, essas festividades começaram a ser associadas pela igreja, que soube
diluir o culto aos deuses pagãos e substituí-los pelos santos. Deste modo, as
comemorações do mês de junho passaram a ser destinadas a santos, figuras
intimamente relacionadas a Jesus Cristo. O principal homenageado era João
Batista, primo de Jesus. Assim as festas passaram a se chamar Joaninas e mais a
diante, Juninas. Hoje as festas são dedicadas a três santos São João, São Pedro
e Santo Antônio.
Essas
comemorações chegaram aqui no Brasil durante o período colonial, trazidas pelos
Portugueses. Aqui essas festividades de estabeleceram e se consolidaram,
agregando elementos tipicamente brasileiros, mesclados por características
herdadas dos indígenas, africanos e europeus. Elementos como a fogueira, trajes
coloridos e cheios de babados, baseados no estilo caipira, dança marcada e
divertida, fogos de artifício e brincadeiras como pau de sebo e correio
elegante, não podem faltar nesse tipo de festa.
Já as comidas típicas, ficam por conta das boas colheitas na safra de
milho, que dão origem a preparações como pipoca, pamonha, curau, milho cozido,
canjica e outras, que fazem o maior sucesso em todo o país.
Essa
é a história das festas da melhor época do ano! Gostaram!? Acompanhem o nosso
blog e fiquem por dentro de vários assuntos interessantes.
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