O
Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela IDF (International Diabetes
Federation) em conjunto com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em resposta
às preocupações sobre os crescentes números de diagnósticos no mundo. A data de
14 de novembro tornou-se oficial pela ONU a partir de 2007 e foi escolhida por
marcar o aniversário de Frederick Banting que, junto com Charles Best, concebeu
a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921.
Pensando nisso, o petNUT irá promover
o 1º Encontro Interativo de Diabéticos na UFG 2014 no dia 21/11 às 15 horas,
não percam!
Que tal conhecermos um pouco sobre a
história do diabetes?
História
do diabetes
O papiro Ebers, descoberto pelo
alemão Gerg Ebers em 1872, no Egito, é o primeiro documento conhecido a fazer
referência a uma doença que se caracterizava por emissão frequente e abundante
de urina. Mas foi apenas no século II depois de Cristo, na Grécia Antiga, que
esta enfermidade recebeu o nome de diabetes. Este termo, que se atribui à
Araeteus, discípulo de Hipócrates, significa “passar através de um sifão” e
explica-se pelo fato de que a poliúria, que caracterizava a doença,
assemelhava-se à drenagem de água através de um sifão.
Mais adiante, médicos indianos, observaram
provável doçura da urina de pacientes com diabetes, pela maior concentração de
formigas e moscas em volta da urina dos mesmos. Em 1674, o médico Thomas Willis
provou a urina de um de seus pacientes e descreveu a mesma como “Doce como
Mel”. Na Inglaterra em 1776, o Dr. Mathew Dobson aqueceu a urina até o
ressecamento, formando um resíduo açucarado, fornecendo as evidências
experimentais de que pessoas com diabetes eliminavam de fato açúcar pela urina.
Cullen, também no séc. XVIII (1769),
sugeriu o termo mellitus (mel, em latim), diferenciando os tipos de diabetes em
diabetes mellitus, caracterizado pela urina abundante com odor e sabor de mel,
e diabetes insipidus, com urina também abundante, clara, e não adocicada.
Em meados do século XIX foi
sugerido, por Lanceraux e Bouchardat, que existiriam dois tipos de diabetes, um
em pessoas mais jovens, e que se apresentava com mais gravidade, e outro em
pessoas com mais idade, de evolução não tão severa, e que surgia mais
frequentemente em pacientes com peso excessivo.
No inicio a teoria era que o
principal órgão a causar a doença era os rins, pois o principal sintoma da
doença era a eliminação de urina em excesso. Mais tarde, levantou-se a
possibilidade de que o fígado era o principal causador, porém em 1788 a relação
de diabetes e o pâncreas surgiu quando em uma autópsia de paciente diabético o
pâncreas se apresentou destruído.
Em 1908, o Dr.George Ludwing extraiu
uma substância do pâncreas e injetou em cinco pacientes, o nível de glicosúria
reduz drasticamente, porém, os efeitos colaterais surgiram desmotivando a
continuidade do tratamento. Treze anos mais tarde, Frederick Banting e Charles
Herbert Best conseguiram alcançar seus objetivos: extrair a secreção interna do
pâncreas e isolar a insulina.
Em 12 de janeiro de 1922, a insulina
foi aplicada como tratamento. O paciente foi Leonard Thompson, ele tinha 14
anos e pesava aproximadamente 30kg. Inicialmente o tratamento não foi eficaz, e
onde a injeção foi aplicada surgiu uma infecção piorando o seu quadro, porém a
redução da glicemia foi significativa, o que fez com que os pesquisadores
produzissem uma insulina mais limpa, mais refinada. Seis meses depois a
insulina foi novamente aplicada, a glicemia de Leonard baixou de 520 para
120mg/dl em 24 horas, com o tempo ele começou a ganhar peso. Leonard viveu
relativamente saudável por mais 13 anos, e aos 27 faleceu por pneumonia.
Para
maiores informações acesse:
Nenhum comentário
Postar um comentário