#FORAZIKA
O Zika é um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
O principal modo de transmissão é a picada do mosquito fêmea Aedes aegypti. A Fundação Oswaldo Cruz (FIOCURZ) órgão vinculado ao Ministério da Saúde divulgou a presença do vírus Zika ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e urina em pacientes infectados. Entretanto, a evidencia não é suficiente para afirmar que o vírus encontrado nas amostras podem infectar outras pessoas. As outras possíveis formas de transmissão precisam ser avaliadas com mais profundidade.
O Zika tem provocado medo e incertezas em todo o mundo devido à sua relação indefinida com a microcefalia, mas segundo o Ministério da Saúde a causa dessa doença pela infecção do Zika vírus ainda é apenas uma hipótese.
Ainda não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika e nem vacina. O tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios, em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por outros flavivírus. Outros vírus parecidos com o Zika geram imunidade para a vida toda, porém, não há estudos suficientes para afirmar isso em relação a esse vírus.
O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika e a microcefalia. As investigações sobre o tema continuam em andamento para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante.
Veja abaixo as formas mais eficientes de se combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti:
Nenhum comentário
Postar um comentário