Você já conhece o
novo Guia Alimentar para a população brasileira?
NÃO?
Essa é sua chance! Leia e deixe seu comentário a respeito desse novo instrumento de trabalho,
feito pelo Ministério da Saúde, juntamente com a população, que compartilhou
sua opinião a partir de consultoria pública.
O Guia compartilha
conosco vários conceitos e prioriza sempre uma alimentação mais natural em
detrimento a uma alimentação mais processada.
O Guia alimentar
diferencia os alimentos que consumimos, basicamente, em quatro categorias.
1) Alimentos
naturais
In
natura: aquele alimento obtido diretamente de plantas ou animais, sem que
sofram qualquer alteração depois de deixar a natureza.
Minimamente
processados: aquele que são higienizados, lavados, resfriados, fracionados,
moídos, fermentados e que tem as partes indesejáveis retiradas.
É
importante que os alimentos in natura sejam a base da nossa alimentação, pois
contribui para proteção contra várias doenças, além de ser uma alimentação
sustentável, ou seja, que prioriza o desenvolvimento desses alimentos em épocas
adequadas e com valor nutricional adequado.
São
exemplos: frutas, vegetais, leite, ovos, carnes, leguminosas, cereais e
farinhas.
2) Com
adição de óleos, gorduras, sal e açúcar
Alimentos que são extraídos de
alimentos in natura ou da natureza, utilizados para temperar, cozinhas e criar
preparações culinárias. Se utilizados com moderação, são de grande valia para
incrementar as preparações, deixando-as mais saborosas e visualmente mais
agradáveis. São exemplos: óleo em geral, banha de porco, gordura de coco,
açúcar branco, demerara ou mascavo, sal refinado ou grosso.
Alimentos fabricados pela indústria, a partir de alimentos in
natura, adicionados de sal, açúcar ou outro ingrediente de uso culinário, para
aumentar seu tempo de prateleira e torná-lo mais agradável ao paladar.
Devem ser
utilizados em combinação com alimentos in natura ou minimamente processados,
sendo o acompanhamento das preparações, entretanto não devem substituí-los.
São exemplos:
vegetais em conserva, frutas cristalizadas ou em calda, carne seca e toucinho,
peixes enlatados, queijos e pães.
Alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas
inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos,
gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos
(gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com
base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores
de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de
propriedades sensoriais atraentes).
A nossa alimentação
não deve ser baseada nesses produtos, pois além de não permitir que obtenhamos
todos os nutrientes necessários para nosso bem estar, fornece grandes
quantidades de calorias, além de utilizarem os recursos da natureza de forma
insustentável.
São exemplos: biscoitos,
sorvetes, balas e guloseimas, iogurtes com adição de açúcar e outros
ingredientes, refrigerantes, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo,
bolos, temperos prontos, nuggets, salsicha e outros embutidos.
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